Luna


Na antiga religião romana e mitologia, Luna é a encarnação divina da Lua (Latim, luna). Ela é muitas vezes apresentada como um complemento feminino do Sol (Sol), concebido como um deus. Luna também é por vezes representada num aspeto de deusa romana tripla (diva triformis), juntamente com Proserpina e Hécate. Luna nem sempre foi uma deusa distinta, mas um epíteto, uma vez que Diana e Juno são identificadas como deusas da lua.

Na arte romana, os atributos de Luna era a lua crescente e uma biga. No Carmen Saeculare escrito em 17 a.C., Horácio invoca-a como a "rainha de dois chifres das estrelas" (siderum regina bicornis), e só as meninas a ouvem cantar, enquanto só os meninos ouvem Apolo.

Varrão categoriza Luna e Sol entre os deuses visíveis, distinguindo-os dos deuses invisíveis, tais como Neptuno e dos mortais divinizados como Hércules. Ela era uma das divindades que Macróbio propôs como o segredo tutelar de Roma. No culto imperial, Sol e Luna poderiam representar a extensão do domínio romano sobre o mundo, com o objetivo de garantir a paz.

Luna era a homóloga grega de Selene. Na literatura e arte romanas, os mitos sobre Selene eram adaptados com o nome de Luna. O mito de Endimião, por exemplo, era um assunto popular para a pintura de parede romana.

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