Generosidade


Generosidade (em latim: Liberalitas), na cultura da Roma Antiga, era a virtude do dar livremente (de liber, "livre"). A Generosidade esteve teologicamente relacionada à Providência, a personificação da providência, e Anona, a personificação do suprimento dos grãos.

Em moedas, um líder político da República Romana ou um governante do período imperial pode ser descrito como exibindo magnanimidade ao povo romano, com a generosidade consubstanciada com uma deusa ao seu lado. A deusa generosidade aparece em moedas emitidas sob os imperadores Trajano (r. 98–117), Antonino Pio (r. 138–161)[3] e Sétimo Severo, (r. 193–211) às vezes designada como Augusta ou Augusto, associado ao culto imperial. Num exemplo, um romano estende a sua toga para receber moedas derramadas pela Generosidade, com Antonino a observar sob um assento elevado.

As virtudes divinas são às vezes associadas com um atividade particular ou função realizada pelo imperador - nesse caso, o congiário ou a concessão presentes pelo imperador diretamente aos indivíduos. A promulgação da virtude particular foi considerada um epifania da deusa ou milagre (miraculum): pensou-se que ela teria se manifestado quando Trajano distribuiu presentes em dinheiro para a população durante a sua cerimónia de chegada formal chamada advento (adventus) em 99. Plínio nomeia as qualidades da Generosidade no seu Panegírico para Trajano.

Comentários